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Professoras do CPS ensinam como atravessar os quatro dias de festa longe da ressaca e da desidratação; práticas de higiene também se impõem para evitar contaminação
Manter o corpo hidratado é a primeira recomendação para quem quer aproveitar a festa até o fim | Foto: Freepik
Com as temperaturas quebrando recordes e o Carnaval batendo à porta, é hora de lembrar os cuidados necessários para que a brincadeira não termine antes da hora. Professoras especialistas do Centro Paula Souza (CPS) dão dicas para uma festa sem sobressaltos – e sem ressaca.
A nutricionista Silvia Honorato da Silva, coordenadora do curso técnico em Nutrição e Dietética, da Escola Técnica Estadual (Etec) Santa Ifigênia, na Capital, lembra que, se a ingestão de água em intervalos regulares é essencial, os cuidados com a alimentação também fazem parte da cartilha para o bom funcionamento do organismo.
“O suporte alimentar é fundamental”, lembra Silvia. “Perdemos minerais por meio do suor. Por isso é importante escolher alimentos mais leves, ricos em fibras, minerais e vitaminas, como frutas, legumes e vegetais crus, além de evitar os gordurosos, que provocam uma digestão mais lenta”, avalia.
As refeições devem ser fracionadas e as porções, menores. Frutas, por exemplo, ajudam a hidratação e são fáceis de levar para o bloquinho. Água de coco é outro bom auxiliar no calor, especialmente a natural, sem conservantes. Mas, na falta da fruta, vale a industrializada, vendida em caixinhas.
Hidratação e higiene
A professora avisa que quem ingere bebidas alcoólicas precisa intercalá-las com água. E não é uma boa ideia beber na mesma proporção que os amigos. “O biotipo e o metabolismo de cada um vai determinar a quantidade de álcool que cada organismo suporta”, avisa Silvia.
Outro ponto de atenção é a higiene para evitar qualquer tipo de contaminação. É melhor adquirir bebidas e alimentos em estabelecimentos comerciais. Porém, no Carnaval, os ambulantes acabam oferecendo um comércio mais acessível de comidas e bebidas. Nesse caso, Silvia sugere o uso de canudo ou que se faça uma limpeza com álcool em gel na lata ou na boca de garrafas.
Valéria Marques Reigada, professora da disciplina saúde e segurança ocupacional, na Etec Parque da Juventude, e de enfermagem em urgência e emergência, na Etec Uirapuru, ambas na Capital, também traz informações preciosas para os próximos quatro dias.
Sinais de alerta
Alguns sintomas deixam claro que o corpo começa a ficar desidratado – é quando ocorre um mal-estar e enjoo. “Nesse momento, é aconselhável parar um pouco, beber água devagar e permanecer à sombra por algum tempo”, orienta a professora. “Se todo esse mal-estar vier acompanhado de dor de cabeça, é hora de procurar um posto de saúde.
Quando fatores como falta de hidratação, calor forte e atividade física excessiva se somam ao abuso de álcool, a situação pode evoluir para o coma alcoólico. “O excesso de álcool na circulação sanguínea compromete o metabolismo, a respiração e o nível de consciência. Instala-se então a confusão mental, a perda de controle e o desmaio. Os amigos devem chamar o Samu”, lembra Silvia.
E nem só de fantasia e glitter se brinca o carnaval. As professoras Silvia e Valéria concordam que, antes de sair de casa, há uma lista de aliados da boa saúde a serem observados por quem pretende desfrutar de um longo dia de folia: garrafa de água, protetor solar, chapéu ou boné e roupas (ou fantasias) leves e claras. Dormir bem é outro requisito indispensável para que a brincadeira não acabe antes da quarta-feira de cinzas.