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Ex-aluno da Fatec Itapetininga vence o HackaTRAN 2020

Participantes foram desafiados a apresentar soluções tecnológicas e serviços para tornar o trânsito mais eficiente e seguro; equipe vencedora propôs desburocratizar o serviço de exame toxicológico

11 de dezembro de 2020 10:46 am Fatec

Marlon (à direita), Mayara, Gabriel (centro) e Thiago integram o time que venceu o hackathon | Foto: Divulgação

O analista de sistemas Marlon Ribeiro, graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) e Gestão da Produção Industrial pela Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Itapetininga, foi um dos desenvolvedores do projeto vencedor do HackaTRAN 2020 – competição digital no formato de hackathon realizada no dia 26 de novembro. Os participantes foram desafiados a apresentar soluções tecnológicas e serviços para tornar o trânsito mais eficiente e seguro.

Além do ex-aluno da Fatec, a equipe GM2 contou com Thiago Leme, também da área de programação, e os advogados Gabriel Ragazzi e Mayara Nanini. A premiação teve outros 40 inscritos.       

O HackaTRAN 2020 é uma realização do Ministério da Infraestrutura (MInfra), por meio do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). As três equipes mais bem pontuadas receberam prêmios nos valores de R$ 25, 15 e 10 mil reais.

A solução apresentada pela GM2 propôs desburocratizar o serviço de exame toxicológico, obrigatório para motoristas profissionais, e agilizar o trabalho de fiscalização dos agentes de trânsito. A proposta sugere a inclusão de um módulo na Carteira Digital de Trânsito (CDT) com informações sobre o serviço, agendamento e resultados do exame toxicológico para os motoristas profissionais das classes C, D e E.

Mais segurança

A novidade permitiria que a CDT disponibilize a relação de clínicas cadastradas e localizadas na rota do motorista a partir de qualquer região do país. O resultado da coleta seria enviado ao app da CDT, que ofereceria um programa de recompensa para fidelizar o motorista. Como bonificação, os pontos acumulados podem ser trocados por um café na rede de lojas de conveniência cadastradas pelo programa.       

Outro benefício da solução apresentada pelo grupo seria facilitar a fiscalização pelos agentes de trânsito, que podem monitorar em tempo real o histórico dos exames e dados sobre a sua validade. “A banca de avaliadores reconheceu que esse serviço pode ajudar na educação, segurança e fiscalização do trânsito. Além de oferecer um momento de descanso ao motorista que passa a maior parte do tempo nas estradas”, ressalta Ribeiro.

O exame toxicológico, apesar de obrigatório para os motoristas das categorias C, D e E, ainda é bastante negligenciado. Segundo dados do Denatran apresentados no pitch, apenas 60% dos motoristas realizaram o exame com regularidade nos últimos quatro anos.

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