Projeto de biocombustível da Fatec de Araçatuba estimula reciclagem

Um projeto para a produção de um combustível ecologicamente correto e mais barato está sendo desenvolvido na Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Professor Fernando de Almeida Amaral Prado, em Araçatuba. O biodiesel obtido a […]

4 de outubro de 2012 5:00 pm Fatec

Um projeto para a produção de um combustível ecologicamente correto e mais barato está sendo desenvolvido na Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Professor Fernando de Almeida Amaral Prado, em Araçatuba. O biodiesel obtido a partir do óleo de cozinha usado pode gerar energia para equipamentos agrários, estabelecimentos comerciais de pequeno porte ou grupos reduzidos de pessoas. Além do reaproveitamento do resíduo, evita-se o descarte na natureza.

Desenvolvido por Adilson Longo, estudante do 6º período do curso de Tecnologia em Biocombustíveis, sob a orientação dos professores Marcus Vinícius Gandolfi e Giuliano Estevam, o estudo consiste na fabricação da máquina, uma caixa de aproximadamente 70 por 80 centímetros – o equivalente ao tamanho de um pequeno frigobar – para a filtragem do óleo de cozinha usado. O projeto tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Feita em aço inox, a unidade de produção móvel do biodiesel retira as impurezas do produto com a utilização do etanol, um reagente renovável. Para cada litro de óleo de cozinha usado, é adicionado 175 ml de etanol, resultando em 950 ml de biocombustível. A vantagem do óleo de cozinha como matéria-prima para o biodiesel é que reduz em cerca de 60% o custo do produto, numa produção em pequena escala.

As dimensões compactas do aparato possibilitam o uso por pequenos empresários e estimulam a comunidade a reciclar o óleo de cozinha. “Além de tirarmos o óleo sujo do esgoto, produzimos um combustível mais barato. Futuramente, podemos projetar o biocombustível para automóveis”, afirma Longo.

Compartilhe


Veja também