Intercâmbio: 90% dos participantes melhoraram o domínio do inglês

Os ex-alunos das Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais que participaram do Intercâmbio Cultural do Centro Paula Souza no 1º semestre de 2011 tiveram um grande desempenho no curso intensivo de inglês e cultura norte-americana, realizado em quatro cidades dos Estados Unidos – Chicago, Portland, São Francisco e Seattle. 90% deles demonstraram melhora no domínio do idioma.

A avaliação foi baseada nas provas de nivelamento: no primeiro dia de aula, foi aplicado um teste para avaliar a capacidade de compreensão e domínio da gramática. De acordo com o resultado, os estudantes eram encaminhados para classes de cinco níveis diferentes – básico, pré-intermediário, intermediário, pré-avançado e avançado. Na última semana, eles passaram pelo mesmo exame para medir a evolução de cada um. A viagem destes primeiros 250 alunos ocorreu em março e abril – o curso teve duração de um mês.

Cerca de metade dos estudantes começou o curso no nível básico. De acordo com a prova final, mais de 50% deles evoluíram para outros níveis, alguns direto para o intermediário. O resultado foi considerado notável pela direção da escola, segundo a qual esse grau de evolução geralmente é alcançado depois de dois ou três meses de curso. A porcentagem de intercambistas com nível avançado mais que dobrou: de 4,3% para 9,3%.

“Estamos muito satisfeitos com o resultado. Muitos deles apresentaram boa pontuação em relação à chegada, mesmo aqueles que permaneceram no mesmo nível. É um sinal de que, além de aprimorarem o inglês, adquiriram maior segurança na utilização do idioma”, avalia Simone Ramos, coordenadora do intercâmbio.

O programa vai oferecer, ao todo, 600 bolsas de estudo em 2011 – 500 para alunos e 100 para professores de inglês das Etecs e Fatecs. Os docentes já concluíram o curso com foco no ensino do idioma, na Universidade da Califórnia, em San Diego. As turmas do 2º semestre viajam em setembro, outubro e novembro.

Os bolsistas têm todas as despesas pagas – curso, alimentação, acomodação, passagem aérea, traslado, transporte interno nos EUA, seguro saúde e ajuda de custo de 400 dólares – com exceção dos custos com passaporte e visto, que correm por conta dos participantes. O investimento total do Governo do Estado será de R$ 5,8 milhões.