Nomeação inclui representantes da Fatec no núcleo gestor do Arranjo Produtivo Local, possibilitando maior articulação entre setor acadêmico e produtores locais
Coordenador da Fatec Jaboticabal (à esq.) participa da primeira reunião como integrante do órgão municipal l Foto: Divulgação
A Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Jaboticabal – Nilo de Stéfani, localizada na Região de Ribeirão Preto, agora faz parte do Conselho Administrativo do Arranjo Produtivo Local (APL) do Agronegócio do município. A nomeação inclui representantes da Fatec no núcleo gestor do APL, possibilitando maior articulação entre o setor acadêmico e os produtores.
“Essa integração permitirá a condução conjunta de ações para fortalecimento dos setores sucroenergético e agroambiental, bem como de outros segmentos produtivos da região”, diz o coordenador da Fatec Jaboticabal, João Roberto da Silva. A unidade oferece dois cursos diretamente ligados ao agro, Biocombustíveis e Gestão Ambiental, além de Gestão Empresarial e Marketing, que podem ser aplicados a diversos setores da economia.
Além de polo sucroalcooleiro, Jaboticabal é reconhecida pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) como capital estadual do amendoim, devido à importância da cultura para a economia do município, presente em todas as fases da cadeia produtiva, desde o plantio até a comercialização, passando pelo beneficiamento do produto na agroindústria local.
A legislação municipal prevê que o agente de governança do APL atue na formulação de políticas de incentivo, captação de recursos e articulação institucional. “Com a presença da Fatec no conselho, espera-se maior alinhamento entre os projetos de extensão e as demandas regionais”, afirma João Roberto.
Impactos esperados
A partir da articulação com a Fatec, o APL passa a contar com a expertise da unidade na modelagem de soluções baseadas em sustentabilidade e biotecnologia para desafios locais. Fortalecimento de projetos estudantis e de pesquisa é outra consequência desejada. “Iniciativas como hackathons, programas de inovação e de extensão poderão ser integrados às diretrizes do APL, criando sinergia com cooperativas e empresas da cadeia produtiva”, conclui.