Stephanie Santos, conhecida no cenário gamer como TecaFut66, foi a primeira jogadora profissional de ‘FIFA’ no mundo e integrante da ‘Elite Division’ da modalidade
Pioneira e vitoriosa, Stephanie iniciou sua trajetória como aluna da Etec e da Fatec na Zona Leste de São Paulo l Foto: Divulgação
Com uma trajetória que rompeu barreiras no universo dos eSports, Stephanie Luana da Silva Santos, ex-aluna do Centro Paula Souza (CPS), conquistou seu espaço como pioneira e referência mundial. Conhecida no cenário gamer e streamer como TecaFut66, fez história em 2019 ao se tornar a primeira mulher no mundo contratada para jogar FIFA (game de futebol) profissionalmente, integrando a renomada organização Astralis. Seu talento a levou ainda à Elite Division do FIFA 22, o mais alto nível competitivo do jogo.
“Sempre acreditei que, com dedicação, qualquer pessoa pode alcançar o que deseja. No começo, o cenário era muito dominado por homens, mas fui superando esses obstáculos, o que me trouxe visibilidade”, afirma.
O pioneirismo de Stephanie a levou até Singapura para participar de um simpósio cujo tema era a inclusão das mulheres nos games. Outros destaques foram sua presença no site oficial dos Jogos Olímpicos com o conteúdo 10 perguntas com a brasileira Stephanie ‘Teca’ Santos, e em reportagens na ESPN sobre técnicas de gols e streaming.
Jornada acadêmica
Stephanie iniciou sua jornada na Escola Técnica Estadual (Etec) da Zona Leste, onde cursou Administração, e, em seguida, se formou em Comércio Exterior e Gestão Empresarial na Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Zona Leste, ambas localizadas na Capital. “Essas formações me deram a base necessária para entender o mundo dos negócios, o que foi fundamental, inclusive, na gestão da minha carreira como streamer e jogadora profissional”, destaca.
No período em que frequentava a Etec, os primeiros sinais de que o seu caminho seria o mundo dos games já eram notados, quando começou a fazer lives sobre o FIFA na plataforma de streaming Twitch. “Com o tempo, mais pessoas passaram a me acompanhar. Então, assinei contrato com uma agência e, a partir daí, surgiu o start para se tornar minha profissão”, recorda.
As conquistas e visibilidade transformaram Stephanie em um ícone para muitos jovens. “Muitos estudantes das Etecs e Fatecs sonham em trabalhar com jogos ou tecnologia. O conselho que daria seria para insistirem. É um ramo difícil no começo, porém, se é algo de que realmente gostam, precisam se dedicar e acreditar que é possível”, orienta.



