Educação tecnológica – uma preocupação constante no CPS

Alunos e professores com um mesmo nível de letramento digital têm um leque maior de atividades acessíveis em classe | Foto: Freepik

Como parte da Semana de Planejamento Acadêmico Pedagógico (SPAP), os professores das Escolas Técnicas do Estado (Fatecs) terão acesso ao curso Design Universal e Comunicação na Educação. A ideia é dar ferramentas para que os docentes criem atividades em design universal de modo a atingir a totalidade dos alunos. 

O termo “design” surgiu colado à arquitetura, como o produto industrializado que atendia um grande número de pessoas – em oposição ao trabalho artesanal. Em sala de aula, o design universal pode ser traduzido pela forma mais abrangente possível de fazer uma atividade atingir os alunos. “Essa é uma maneira diferente de pensar a acessibilidade”, explica Thaís Lari Braga Cilli, Coordenadora de Projetos da Unidade do Ensino Superior de Graduação (Cesu).

E, para que o design universal possa ser aplicado, alunos e professores precisam estar em um mesmo nível de letramento digital. Não se trata, aqui, do domínio das ferramentas digitais, mas do conhecimento que envolve todos os aspectos da tecnologia – da compra de um equipamento de baixo custo energético até as maneiras de proteger dados e obter pesquisas eficientes na internet, por exemplo.

Para obter esse diagnóstico, o bureau europeu DigCom criou um teste em que a análise de oito competências digitais, divididas em 21 subcompetências, resulta em oito níveis de conhecimento, do básico ao especialista. Estar em um mesmo nível de letramento digital permite aos docentes e alunos desenvolver e acompanhar, com o mesmo aproveitamento, atividades mais diversificadas, complexas e estimulantes.

Esse tipo de formação, que pode ser entendido como educação tecnológica, é uma preocupação constante do Centro Paula Souza. A aula acontece no dia 29, às 9 horas, ministrada por Thaís Lari Braga Cilli.