Importância de brincadeiras educativas que tratem a criança como protagonista no aprendizado é tema do Projeto P.E.R Explore Research, com atividades presenciais e online
Diretora-superintendente do CPS, Laura Laganá, ao lado de palestrantes no primeiro dia do evento | Foto: Roberto Sungi
Entre quinta (1°) e sexta-feira (2), a Administração Central do Centro Paula Souza (CPS) recebe o projeto P.E.R Explore Research – Brasil, iniciativa promovida pela Fondazione Reggio Children e The Lego Foundation, em parceria com o Consulado Geral da Itália em São Paulo, o Governo do Estado e a Secretaria da Educação da Prefeitura Municipal.
Com foco na Educação Infantil (até seis anos), o projeto pretende promover a relação entre brincadeira e educação infantil, o direito à aprendizagem igualitária e a uma educação de qualidade. Durante o evento, que ocorre nos formatos presencial e online, os educadores assistem a palestras e participam de workshops em diversos espaços do prédio do CPS. No sábado, o evento será sediado no CEU Butantã, com a participação de alunos e suas famílias.
“É um grande prazer recebê-los em nossa casa, que a partir de agora é sua casa também”, declarou a diretora-superintendente do CPS, Laura Laganá, dando as as boas-vindas aos presentes. “Quando atuamos na melhoria da Educação infantil, ampliamos as possibilidades de formação de profissionais competentes num futuro próximo – uma demanda emergente no Brasil”, pontuou.
Estiveram presentes à cerimônia de abertura o secretário de Educação da Prefeitura de São Paulo, Fernando Padula; a cônsul-adjunta do Consulado Geral de São Paulo/Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional da Itália, Livia Satullo; a chefe do Sistema Educacional Italiano no Mundo/Ministério das Relações Exteriores e Cooperação Internacional da Itália, Monica Faggionato; o diretor geral da Fondazione Reggio Children, Cristian Fabbi; e a CEO da Fundação Lego, Sidsel Marie Kristensen, que participou de forma virtual.
“Esse é um momento em que as crianças precisam e devem ser protagonistas”, afirmou Fernando Padula. “A educação infantil não tem EJA (Educação de Jovens Adultos)”, continuou, citando a educadora gaúcha Marisa Abreu. “Portanto, não é possível recuperar essa experiência posteriormente”. O secretário lembrou ainda a necessidade de combater o racismo estrutural na educação infantil, introduzindo bonecas pretas nas brincadeiras, a fim de combater o estereótipo das representações exclusivamente brancas.
Diante do auditório lotado, o grupo musical Uirapuru animou a abertura com sambas consagrados, antes que Carla Rinaldi, presidente da Fundação Reggio Children, fosse entrevistada pelo professor de pedagogia Paulo Fochi a respeito do tema Reflexões para uma Pedagogia do Futuro.
P.E.R Explore Research – Brasil, Fondazione Reggio Children, Educação Infantil, CPS, Aprendizagem Infantil