Centro Paula Souza recebe visita de comitiva do Senac-RJ

Técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio buscam referências de qualidade no Ensino Médio Integrado ao Técnico que possam ser replicadas

29 de abril de 2024 11:50 am Governo, Institucional

Equipes do CPS e do Senac-RJ durante encontro na Administração Central da instituição, na Capital | Foto: Roberto Sungi

A diretora-superintendente do Centro Paula Souza (CPS), Laura Laganá, recebeu uma comitiva de nove representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac) do Rio de Janeiro na tarde de sexta-feira (26). Também participaram o coordenador da Unidade do Ensino Médio e Técnico do CPS (Cetec), Almério Melquíades de Araújo, e o diretor do Grupo de Formulação e Análises Curriculares da Cetec, Gilson Rede.

Na oportunidade, a diretora-superintendente do CPS explicou ponto a ponto o diferencial do Ensino Médio Integrado ao Técnico (M-Tec) das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs). “É o modelo com menor evasão escolar, que consegue imenso engajamento de estudantes e professores, além da alta taxa de empregabilidade”, explicou.

O M-Tec é o principal ponto de interesse dos gestores do Senac-RJ presentes em São Paulo, entre eles o advogado, filósofo e consultor do Senac-RJ, Gabriel Chalita, o assessor de Inovação, Cláudio Tangari, e o diretor regional, Sérgio Ribeiro.

“Temos o desafio de engajar o aluno que vem de uma escola fundamental não tão boa e, ao mesmo tempo, manter a qualidade do Ensino Médio e Técnico. Mesmo com cursos pagos, temos no Senac um perfil social semelhante ao CPS pelo sistema de gratuidade”, disse Ribeiro.

‘Qualificação de qualidade’

A velocidade de crescimento da autarquia surpreende os visitantes: em duas décadas o CPS passou de 103 para 228 Etecs, de 13 para 77 Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs), e chegou a 468 classes descentralizadas. Uma maneira de ampliar a oferta de ensino sem exigir grande deslocamento dos estudantes.

“As classes descentralizadas usam o espaço ocioso das escolas municipais, geralmente à noite, assim chegamos a um número maior de municípios”, afirmou Laura Laganá.

Um dos idealizadores da Articulação dos Ensinos Médio – Técnico e Superior (AMS), Almério explica o modelo, criado há seis anos para eliminar os sombreamentos curriculares. No AMS, o aluno que se forma no Ensino Médio Integrado ao Técnico tem a opção de seguir direto para o Ensino Superior Tecnológico do mesmo eixo educacional, sem vestibular, em apenas cinco anos. “Hoje o AMS está presente em 30 Fatecs e a evasão é quase zero. O estudante faz o técnico em três anos e o superior em dois anos, e tem 200 horas de atividade em parceria com empresas”, descreveu.

O assessor de Inovação do Senac-RJ, Cláudio Tangari, também se impressionou com o modelo, que gera turmas coesas e proximidade com o mercado de trabalho. “Esse também é nosso objetivo: qualificação de qualidade compactada, em que o aluno já se forma dentro da empresa”, concluiu Tangari.

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