Para formar profissionais especializados na indústria de joias, folheados, bijuterias e acessórios, o Centro Paula Souza assinou nesta quarta-feira, 17, parceria com o Sindicato da Indústria de Joalheria, Bijuteria e Lapidação de Gemas do Estado […]
Laura Laganá, do Paula Souza, e Aliomar Nogueira Teixeira, do Sindijóias (primeiro, à direita). / Victor Angelotti.
Para formar profissionais especializados na indústria de joias, folheados, bijuterias e acessórios, o Centro Paula Souza assinou nesta quarta-feira, 17, parceria com o Sindicato da Indústria de Joalheria, Bijuteria e Lapidação de Gemas do Estado de São Paulo – Sindijoias.
Juntos, sindicato e instituição estão elaborando o conteúdo e o formato do curso, que deve abordar técnicas como polimento, solda, cravação. “Vamos formar profissionais com as competências de que a indústria necessita para que o mercado empregue os formandos”, disse Laura Laganá, superintendente do Centro Paula Souza.
O presidente do Sindijoias, Aliomar Nogueira Teixeira, chama a atenção para a inexistência de cursos com esse perfil no Estado de São Paulo, com 1,7 mil empresas, maior concentração de indústrias do setor no Brasil. “Na Grande São Paulo, temos 70% das indústrias do Estado, e que precisam de profissionais qualificados e é difícil conseguir mão de obra com visão de várias etapas da produção”, explica Teixeira. “Hoje é a própria indústria que treina o funcionário.”
Mercado
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), o mercado brasileiro de bijuterias deve crescer cerca de 35% em 2012. O aumento do poder de compra das classes C e D contribui para o crescimento ao trazer novos consumidores para produtos de moda.
No primeiro semestre do ano, o volume global das vendas – que também inclui joias, semijoias, gemas e metais preciosos – foi de US$ 1,6 milhão, incremento de 20% em relação ao primeiro semestre de 2011.