Estudantes conquistam primeiro lugar em festival mundial de IA

Vencedores do Festival Global de Inteligência Artificial da Intel, jovens da Etec Profª Maria Cristina Medeiros, de Ribeirão Pires embarcam no sábado (16) para receber o prêmio na sede global da empresa, na Califórnia

14 de setembro de 2023 3:38 pm Institucional, Projetos

Pedro Costa, Cintia Pinho, Raíssa Daloia, Anderson Vanin e Laura Esther são os autores do projeto vencedor da mostra | Foto: Arquivo Pessoal

Um grupo de três estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) do Centro Paula Souza (CPS) Profª Maria Cristina Medeiros, de Ribeirão Pires, conquistou a primeira colocação do Festival Global de Impacto da IA da Intel 2023. Os jovens embarcam no próximo sábado (16), a convite da empresa, para receber o prêmio do CEO global Pat Gelsinger, durante o evento Intel Innovation, que ocorre nos dias 19 e 20, em San José, no estado norte-americano da Califórnia. Com o projeto Rastreador ocular de esclerose lateral amiotrófica, eles concorreram, na categoria 13 a 18 anos, com mais de 50 projetos de 20 países classificados para a etapa final da competição. Conheça os vencedores.

“Esse reconhecimento serve de estímulo para que cada vez mais estudantes brasileiros se dediquem ao estudo da inteligência artificial e continuem produzindo soluções tecnológicas para a sociedade”, comemora o professor Anderson Vanin, orientador do projeto.

Rastreamento ocular

Elaborado pelos estudantes do Ensino Médio Integrado ao Técnico de Informática para Internet, Laura Esther Correia Jeronimo, Pedro Nicolas Costa e Raíssa Bespalec Daloia, sob orientação de Anderson Vanin e Cíntia Pinho, o projeto consiste em um sistema de baixo custo voltado a auxiliar na comunicação de pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

Os jovens utilizaram a inteligência artificial e a visão computacional para desenvolver uma ferramenta capaz de escrever palavras somente com os movimentos oculares dos pacientes. A doença degenerativa causa paralisia muscular, inclusive na face e na boca, incapacitando a comunicação. Entre os casos mais conhecidos está o do escritor Stephen Hawking.

De acordo com os alunos, a doença atinge estágios em que a pessoa não consegue mais se mexer nem falar, o que torna difícil a comunicação com os médicos e cuidadores. “A aplicação detecta o movimento ocular, transformando piscadas em cliques e olhares em frases. A ideia é que as pessoas possam ainda escolher expressões pré-programadas, fazendo com que a inteligência artificial aprenda as preferências de cada paciente, sugerindo frases personalizadas”, explica Pedro Costa.

Confira vídeo sobre o projeto:

https://youtu.be/MDBXpjlna5g?si=c2ujqeqWFVO3FBrV

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