Projeto da Etec Bartolomeu Bueno da Silva – Anhanguera, de Santana de Parnaíba, usa geolocalização para que os usuários encontrem os pontos de coleta mais próximos
A partir da esquerda: Juliana, Luiz Felipe e Gustavo, estudantes que desenvolveram o projeto Âmago | Foto: Divulgação
Um site que usa tecnologias de geolocalização para possibilitar que usuários encontrem pontos de coleta de materiais recicláveis mais próximos e que recebam determinados tipos de lixo, como hospitalar ou eletrônico. Este é o projeto Âmago, desenvolvido na Escola Técnica Estadual (Etec) Bartolomeu Bueno da Silva – Anhanguera, de Santana de Parnaíba.
Para criá-lo, os estudantes se inspiraram na Lei nº 12.305, que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). A norma, instituída em 2010, determina que pessoas físicas ou jurídicas responsáveis pela geração de resíduos sólidos desenvolvam ações para o descarte correto desse lixo.
Os autores são alunos do curso técnico em Informática para Internet: Gustavo Silva Souza, Juliana dos Santos Lima Moreira e Luiz Felipe da Silva Tenório. Eles foram orientados pelo professor Ricardo Leardini Lobo durante a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
“O usuário acessa a plataforma, pesquisa pelos pontos de coleta mais próximos e verifica se esses
locais aceitam o tipo de lixo que ele pretende descartar. Caso a resposta seja positiva, a pessoa pode entrar no perfil desse ponto de coleta e visualizar o trajeto que deve percorrer até o endereço”, comenta Gustavo.
O projeto é um dos finalistas da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps), evento anual, que reúne projetos de alunos das Etecs e Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs). “Participar de um evento como esse é importante porque, além da boa experiência para os participantes, abre a cabeça das pessoas, fomenta ideias e aborda temas que realmente precisam ser discutidos”, pontua o estudante.
Para Lobo, é gratificante ver o esforço e a dedicação dos alunos sendo reconhecidos em um evento tão importante como a Feteps. “A sensação é a de que todos os percalços e obstáculos encontrados ao longo do caminho valeram a pena. É gratificante ver que o esforço e dedicação do grupo, por vezes além do horário de aula, culminaram em um projeto que está sendo reconhecido pela comunidade escolar.”
Como os criadores do Âmago concluíram o curso, a Etec vai adotá-lo, para que a iniciativa tenha continuidade. “Já estou reunindo um novo grupo de alunos para manter o projeto ativo.”, finaliza o docente.