Riscos que a internet oferece são tema de debate no Paula Souza

Os riscos aos quais a internet expõe os jovens e as melhores formas de lidar com esses problemas foram tema de um debate que ocorreu nesta segunda-feira, 16, no Centro de Capacitação do Centro Paula […]

16 de dezembro de 2013 3:34 pm Institucional

Laura Laganá abre evento sobre o comportamento dos jovens no acesso à internet. / Foto – Divulgação.

Os riscos aos quais a internet expõe os jovens e as melhores formas de lidar com esses problemas foram tema de um debate que ocorreu nesta segunda-feira, 16, no Centro de Capacitação do Centro Paula Souza, na Capital.

Organizado pelas ONGs SaferNet e CDI e pela empresa de telecomunicações GVT, o encontro foi aberto pela diretora superintendente do Paula Souza, Laura Laganá. “A internet democratizou o conhecimento”, enfatizou a superintendente. “Mas será que nossas escolas conseguem acompanhar esse movimento? E se conseguem, de que forma?”

No evento foi lançada uma nova edição de uma cartilha, em formato de quadrinhos, com foco nos jovens. Durante o encontro, os participantes conheceram parte dos resultados da segunda pesquisa que a SaferNet fez, com apoio da GVT, sobre o comportamento dos jovens na web, publicada na revista A Rede. O levantamento, realizado com mais de 3 mil jovens (entre 9 e 23 anos) de todo o Brasil, envolve  temas como privacidade, bullying, erotismo e assédio digital.

Segundo a pesquisa, os jovens afirmam que têm medo de que estranhos tenham acesso a seus dados, mas 38% dizem que informam o sobrenome em seus perfis, 28% indicam em que escola estudam e 10% publicam seu número de celular.

Reflexões

Questões e reflexões foram surgindo ao longo do debate.  O diretor de Marketing da GVT, Ricardo Monteiro, destacou que melhorar o acesso à web torna o país mais competitivo e é uma necessidade para o crescimento econômico. Mas citou o aumento da velocidade da internet e da cobertura geográfica da rede como fatores que fazem com que os usuários tenham acesso a muito conteúdo e a problemas. “Há riscos muito grandes na internet e é preciso saber como evita-los.”

Para a especialista em uso de tecnologias em educação da Universidade de São Paulo (USP) Roseli Lopes, é importante que a tecnologia chegue às escolas e que essas estejam preparadas para lidar com o assunto. Ela contou um caso de bullying que começou em sala de aula e foi parar na internet. Quando a conversa chegou à web, um professor tomou conhecimento e soube conduzir o tema de forma pedagógica.

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