Paula Souza entrega núcleo para atender comunidade quilombola com curso técnico

O Centro Paula Souza, responsável pelos cursos técnicos e tecnológicos do Estado de São Paulo, inaugurou neste sábado, 14, o Núcleo de Formação Profissional Quilombo André Lopes, na cidade de Eldorado. A unidade, que iniciou […]

16 de setembro de 2013 10:38 am Institucional

Núcleo de Formação Profissional Quilombo André Lopes funciona em comunidade quilombola de Eldorado, no Vale do Ribeira. / Foto: Cris Castello Branco.

O Centro Paula Souza, responsável pelos cursos técnicos e tecnológicos do Estado de São Paulo, inaugurou neste sábado, 14, o Núcleo de Formação Profissional Quilombo André Lopes, na cidade de Eldorado. A unidade, que iniciou as atividades em agosto, vai atender à comunidade da região, predominantemente quilombola.

Estiveram presentes o governador Geraldo Alckmin, os secretários estaduais do Meio Ambiente e da Justiça e da Defesa da Cidadania, Bruno Covas e Eloisa de Sousa Arruda, respectivamente, a diretora superintendente do Centro Paula Souza, Laura, Laganá, e o presidente da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), Marco Aurélio Pilla.

“É importante unir o meio ambiente, as florestas, os recursos naturais e a agricultura”, disse o governador ao se referir ao curso técnico em Agroecologia, oferecido pelo núcleo.

Resultado de uma parceria entre o Centro Paula Souza, o Itesp e a Prefeitura de Eldorado, o núcleo recebeu investimentos de R$ 5,2 milhões. É administrado pela Escola Técnica Estadual (Etec) de Registro.

A nova unidade tem seis salas de aula, um laboratório de Informática, dois espaços destinados aos laboratórios de Agroindústria e Análise de Solos, biblioteca, salas administrativas e pedagógicas, salas multiuso, refeitório e dois alojamentos para professores. Conta também com quadra poliesportiva e vestiários.

O diretor da Etec de Registro, Mauro Sergio Adinolfi, conta que cerca de 70% dos estudantes vêm de quilombos daquela região. Uma das professoras da Etec também é originária de uma dessas comunidades. “Eles participaram do começo ao fim”, afirma. “Trabalharam na obra, nas empresas que hoje prestam serviços de vigilância e limpeza.”

Atualmente, 79 alunos estudam Agroecologia. De acordo com Adinolfi, o curso discute agricultura familiar e tradicional, além de questões ligadas ao meio ambiente. “A ideia é que esses jovens retornem a suas propriedades e possam colaborar no aperfeiçoamento do cultivo e na comercialização.” Banana e pupunha são as principais culturas da região. Parte dos quilombolas integra uma associação que vende seus produtos.

Assista ao vídeo sobre atuação do Governo de São Paulo nas comunidades quilombolas do Vale do Ribeira

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