Estado anuncia curso técnico para formação de agentes em Defesa Civil

Felicio Ramuth, Clóvis Dias e Henguel Ricardo Pereira, durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes | Foto: Mônica Andrade/Governo SP

Nesta quarta-feira (4), o vice-governador Felicio Ramuth anunciou a criação do curso técnico em Defesa Civil do Centro Paula Souza (CPS). A novidade foi apresentada durante o evento de lançamento da Operação SP Sempre Alerta de Chuvas, no Palácio dos Bandeirantes. A cerimônia contou com as presenças do diretor-superintendente do CPS, Clóvis Dias; do vice-diretor-superintendente, Maycon Geres; e do secretário-chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, Henguel Ricardo Pereira, além de diversas outras autoridades.

“Quando falamos em mudanças climáticas, a gente tem que se basear em três eixos principais: prevenção, ação e reconstrução. Na manhã de hoje vemos o Governo de São Paulo agindo, pela Defesa Civil, justamente nesses importantes eixos para criarmos cidades mais resilientes”, afirmou Felicio Ramuth.

Resultado de uma parceria do CPS com a Casa Militar e a Defesa Civil do Estado de São Paulo, a nova formação pretende atender a uma demanda crescente do mercado de trabalho por profissionais preparados para atuar em ações de prevenção a desastres, redução de riscos e auxílio à comunidade.

As duas primeiras turmas serão oferecidas no Vestibulinho das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) para o segundo semestre de 2025, nas Etecs Prof. Aprígio Gonzaga, na Capital, e Vasco Antonio Venchiarutti, de Jundiai, com 40 vagas cada uma.

Em formato presencial, com possibilidade de até 20% de atividades online, o curso técnico em Defesa Civil terá duração de dois semestres (800 horas). Ao final, o estudante receberá certificação de Agente de Proteção e Defesa Civil.

Mercado de trabalho

O técnico em Defesa Civil será habilitado para atuar no gerenciamento de riscos e desastres, monitoramento preventivo de mudanças climáticas, alertas de emergências e sistemas de informações geográficas, elaborando planos de contingência, pareceres e relatórios. O profissional poderá coordenar, de forma estratégica, ações conjuntas envolvendo órgãos públicos, iniciativa privada e organizações não-governamentais (ONGs), além de planejar reuniões de núcleos comunitários de proteção e defesa civil.

Também integra o escopo de trabalho orientar e mobilizar comunidades a adotar comportamentos adequados de prevenção, preparação, resposta e recuperação em situação de eventos adversos, bem como estimular o desenvolvimento de cidades resilientes e processos sustentáveis de urbanização.

O profissional poderá trabalhar em órgãos e agências de proteção e defesa civil, seguradoras, instituições de ensino, portos, ferrovias e prestadoras de serviços de meteorologia.