O que programação de computadores tem a ver com ética e cidadania? Na Escola Técnica Estadual (Etec) Deputado Salim Sedeh, de Leme, tudo. Desde 2011, um projeto de Informática une o que, à primeira vista, […]
Crédito: Divulgação | Alunos da Etec de Leme participam de votação usando a urna eletrônica
O que programação de computadores tem a ver com ética e cidadania? Na Escola Técnica Estadual (Etec) Deputado Salim Sedeh, de Leme, tudo. Desde 2011, um projeto de Informática une o que, à primeira vista, parece não ter relação alguma na criação de uma urna eletrônica que é usada nas eleições de grêmios estudantis da unidade e de outras escolas do município.
A ideia foi do coordenador do curso técnico de Informática, Davi Quierelli, que desenvolveu o trabalho assim que chegou à escola. Todos os anos ele apresenta a proposta aos estudantes de 2º e 3º módulos para que eles preparem a urna. “”Nós trabalhamos conceitos de programação e de banco de dados”, esclarece o professor. “Mas o aluno também precisa compreender o processo eleitoral, que exige muita seriedade, não pode haver falhas durante a votação.” Quierelli acrescenta que trabalha ética e cidadania ao promover toda essa discussão em sala de aula.
O docente explica que, com o sistema pronto, o grupo de alunos e o professor vão até a escola que terá as eleições e fazem a instalação. Eles precisam apenas saber os nomes das chapas que concorrem. “Nós damos treinamento para quem vai operar a urna”, explica. “Ela faz até aquele barulhinho da urna usada nas eleições oficiais do Brasil.” Concluída a votação, é possível extrair um relatório com o resultado.
De acordo com Quiarelli, a urna é um sucesso. Todos os anos, entre seis e sete escolas solicitam os serviços dos alunos da Etec. A própria unidade utiliza o sistema para que seus estudantes deem os primeiros passos no exercício da cidadania.