Estudantes da Fatec São Sebastião digitalizam prontuários da prefeitura

A partir da esquerda, Fábio Silva, Enzo Moraes, Felipe Pereira, Pedro dos Santos e Douglas Lourenço l Foto: Divulgação

Um software criado por estudantes da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) São Sebastião, localizada no Litoral Norte, promete facilitar a gestão dos cadastros de cidadãos atendidos pela Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (Sepedi) do município. A ferramenta, desenvolvida por meio de parceria da Fatec com a prefeitura, vai possibilitar a digitalização das informações contidas em cerca de dois mil prontuários de papel.

“A partir da digitalização das informações, a Sepedi terá acesso mais rápido aos dados, facilitando os processos de busca e atualização e evitando a duplicidade de cadastro, por exemplo”, explica o coordenador do curso superior de tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação, Fábio Lippi Silva.

Orientados pelo professor do curso Douglas Fabiano Lourenço, os alunos Enzo Figueiredo, Felipe dos Santos e Pedro Wiegerinck desenvolveram o software por meio do Projeto Integrador.

“O objetivo dessas atividades é fazer com que os estudantes reúnam os conhecimentos adquiridos ao longo dos semestres para realizarem trabalhos que impactem positivamente na sociedade. A ideia é direcionar o ensino e a produção de conhecimento nas Fatecs para demandas e problemas do mundo real”, avalia o coordenador.

Silva conta que inicialmente o software servirá para registrar prontuários eletrônicos. Mas, com os aperfeiçoamentos que estão por vir, também será possível fazer o cadastro de atividades oferecidas ao público atendido pela Sepedi, além do controle do fornecimento de equipamentos de apoio à mobilidade, como cadeiras de roda.

“Será uma ferramenta importante para cadastrar os idosos e pessoas com deficiência. A secretaria poderá manter um histórico dos atendimentos, agilizando, assim, o trabalho dos profissionais e facilitando a emissão de relatórios quantitativos por bairro, renda, necessidades, dentre outras”, comemora a diretora da Sepedi, Juliana Coelho. Segundo ela, o trabalho também poderá direcionar políticas públicas relacionadas a essas demandas.