Duas Etecs estão na final do Técnico Empreendedor

Duas Escolas Técnicas (Etecs) estaduais vão disputar a final nacional do Prêmio Técnico Empreendedor, promovido por meio de parceria entre o Ministério da Educação (MEC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A competição tem o objetivo de estimular, reconhecer e divulgar as atividades de empreendedorismo e cooperativismo desenvolvidas pelos alunos dos cursos técnicos de instituições de educação profissional e tecnológica. Os projetos desenvolvidos pelos alunos da Etec de Lins e da Etec Prof. Alcídio de Souza Prado, de Orlândia, ficaram entre os três melhores da Região Sudeste do País e vão disputar a finalíssima em Brasília, em 25 de novembro.

Os vencedores da etapa regional foram homenageados em cerimônia realizada nesta sexta-feira, 30, na sede do Sebrae, em São Paulo, com a presença da chefe de Gabinete do Centro Paula Souza, Elenice Belmonte, e do diretor superintendente do Sebrae-SP, Ricardo Tortorella.

Para concorrer ao Prêmio, os estudantes tiveram que desenvolver, sob orientação de professores, projetos de empresas com possibilidade de se transformar em negócio executável e que comprovadamente contribuam com o processo de desenvolvimento socioeconômico de suas comunidades.

Dois estudantes do curso de Edificações da Etec de Lins elaboraram uma fabrica de blocos produzidos a partir de resíduos da construção civil – a Reconstroe. De acordo com os alunos, a coleta de material para a fabricação dos blocos apresentaria um impacto positivo importante. “Em Lins já tivemos nascentes de rio comprometidas por causa de entulho. Ao retirarmos esse material reduzimos o impacto ambiental e teremos matéria prima a custo zero”, explica Bruno Tosti, um dos integrantes do grupo.

Na Etec de Orlândia, o projeto foi o empório Sabor e Saúde, especializado em doces fabricados especialmente a pessoas portadoras de diabetes, hipertensão e colesterol alto. Além de receitas especiais, a loja ofereceria um espaço para exercícios físicos e fisioterapia. “Fizemos uma pesquisa de campo para avaliar a viabilidade do projeto e tivemos 100% de aceitação entre os entrrevistados”, disse Caroline Parizi, uma das quatro alunas do curso de administração envolvidas no trabalho.

“Projetos assim são fundamentais para que o País construa uma sociedade mais justa no futuro, que melhore a geração de emprego e de renda. É muito gratificante encontrarmos dentro de nossas escolas iniciativas como essas, que aliam criatividade, empreendedorismo e responsabilidade social”, ressaltou Elenice Belmonte.