Estão abertas as inscrições para Prêmio Ciência para Todos

A diretora-superintendente do CPS, Laura Laganá, e o secretário Vahan Agopyan com os participantes do concurso | Foto: Divulgação

Foi dada a largada para a terceira edição do Prêmio Ciência para Todos, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em parceria com a Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura. As inscrições estão abertas para alunos e professores por meio do link.

“É muito importante incentivar a inquietude do jovem e dar esse espaço para que ele se dedique à pesquisa. A ciência não é algo feito só no laboratório, é de fato para todos”, diz a diretora do Centro de Capacitação Técnica e Pedagógica do Ensino Médio e Técnico (Cetec), Lucília Guerra.

Podem participar estudantes do Ensino Médio e Ensino Médio Integrado ao Técnico, modalidade presencial e online, além de alunos dos anos finais do Ensino Fundamental (sexto ao nono), nas modalidades do Ensino Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). No Prêmio Ciência para Todos a inscrição é feita para a classe inteira, com um professor responsável.

“As inscrições devem ser realizadas por professoras e professores da rede pública de educação, envolvendo uma turma completa ou um grupo de estudantes de diferentes turmas. O docente é responsável pelo processo de submissão da proposta e pela implementação do projeto apresentado”, explica a gerente de produção da Fundação Roberto Marinho, Maria Clara Boing.

Como funciona?

A terceira edição do Prêmio seleciona e destaca projetos de pesquisa, em qualquer área do conhecimento, que utilizem métodos da ciência para propor soluções de problemas concretos, relacionados aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os projetos de pesquisa deverão passar por quatro etapas:
1) identificar um problema concreto na comunidade;
2) formular hipóteses;
3) revisar a literatura;
4) apresentar propostas de intervenção, apresentar soluções, informar resultados e conclusões em formato de vídeo;

A premiação envolverá os três primeiros colocados de cada uma das seguintes categorias:
1) Anos finais do EF (6º ao 9º ano) nas modalidades Ensino Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA)
2) Ensino Médio (1º a 3º ano) nas modalidades Ensino Regular, Técnico e Profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA)

A premiação contemplará tanto o professor ou professora com um notebook, e os estudantes com uma visita ao centro de pesquisa apoiado pela Fapesp, incluindo transporte, alimentação e mediação pedagógica. Haverá evento de premiação em novembro, com data e local a confirmar.

“O Prêmio tem como objetivo valorizar a ciência como mecanismo de mobilização de toda a comunidade escolar. A visitação a um centro pretende apresentar aos estudantes o universo das pesquisas científicas como caminho possível em seus projetos de vida”, explica Boing.

Os projetos vencedores serão exibidos também nas plataformas do Canal Futura em formato de mini documentários. Veja os vencedores de 2023 aqui.

Etecs finalistas

Na edição 2023, o Centro Paula Souza (CPS) teve três Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) entre os dez finalistas. A Etec Paulistano, da Capital, concorreu com o trabalho Prática Pedagógica com Estudo do Meio e Plano de Negócios, de estudantes do Ensino Médio Integrado ao Técnico em Administração. Também do Ensino Médio integrado ao Técnico em Administração, os alunos da Etec de Poá, na Região Metropolitana de São Paulo, investiram seus conhecimentos na preservação do meio ambiente.

Já na Etec Prof. Pedro Leme Brisolla Sobrinho, de Ipaussu, o trabalho finalista envolveu estudantes de dois cursos: Administração e Desenvolvimento de Sistemas integrados ao Ensino Médio. Os alunos pesquisaram os mais de 30 exemplares de rochas encontrados na Etec e desenvolveram o projeto RockAR – Catálogo Virtual Interdisciplinar de Identificação e Divulgação de Rochas, em parceria com profissionais do campus Ourinhos da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp).

“É um prêmio em que o aluno aprende a seguir os passos de uma investigação científica estruturada, com organização e metodologia correta. Essa é uma lição válida para qualquer área a que o jovem escolha se dedicar”, diz Lucília Guerra.