Clima ameno e seco provoca aumento na procura por atendimento médico; professora do curso de Enfermagem da Etec Parque da Juventude orienta sobre prevenção
Higienizar sempre as mãos é uma das formas mais efetivas de prevenção | Foto: Polina Tankilevitch – Pexels
O outono começou com a expectativa de temperaturas mais amenas, mas também com a preocupação pelo aumento da incidência de doenças respiratórias. Nesta época do ano, a procura por atendimento médico, por problemas de natureza alérgica ou infecciosa, é maior e atinge de crianças a idosos.
A professora do curso técnico de Enfermagem da Escola Técnica Estadual (Etec) Parque da Juventude, Eliseth Moreira, explica que as infecções respiratórias têm esse aumento sazonal porque as temperaturas mais baixas e o clima mais seco acabam favorecendo a persistência de gotículas no ar por mais tempo. “No outono, temos maior incidência de resfriados, gripes, crises de asma, bronquite, sinusite e pneumonia.”
Segundo Eliseth, as pessoas mais velhas sofrem mais devido ao envelhecimento dos tecidos do corpo, que vão perdendo elasticidade. Esse processo também atinge os pulmões, o que favorece as doenças respiratórias.
A prevenção para pessoas acima de 60 anos é feita a partir da adoção de hábitos saudáveis. Alguns deles são:
Prevenção
Uma das principais formas de contágio das doenças respiratórias é pelas mãos, já que, muitas vezes, tocamos em algo contaminado e levamos as mãos à boca, nariz ou olhos. “Por isso, é imprescindível higienizar as mãos constantemente, principalmente quando frequentar espaços públicos, como escolas, parques e transportes”, indica a professora.
Para as crianças, estimular a ingestão de água constantemente evita a queda da imunidade e dificulta o surgimento de infecções e doenças respiratórias. A hidratação é indispensável para prevenir doenças e garantir maior resistência.
Ao desenvolver algum sintoma gripal, os pacientes sem fatores de risco devem fazer hidratação oral e repouso domiciliar, sempre com orientação médica. “É importante também que a população saiba a importância de não se expor para não prejudicar outras pessoas que tenham doenças crônicas ou que estejam fazendo tratamento oncológico”, orienta Eliseth.