Alunos do projeto Startups utilizaram drones para fazer levantamento de prejuízos e programar recuperação de áreas degradadas com mudas produzidas na própria unidade
Fogo destruiu ipês amarelos e roxos, angicos e aroeiras, entre outras espécies, em três hectares mata nativa | Foto: Divulgação
Alunos e professores da Escola Técnica Estadual (Etec) Profª Carmelina Barbosa, de Dracena, estão atentos aos estragos causados pelo fogo no interior de São Paulo. Utilizando um aplicativo criado no projeto Startups, a equipe faz o levantamento dos prejuízos deixados pelas queimadas e começa a programar a recuperação de áreas degradadas.
“Utilizando drones, mapeamos uma Área de Proteção Permanente (APP), da prefeitura de Dracena, com três hectares de matas queimadas”, explica o professor Leandro Oliveira, coordenador da iniciativa. “Tivemos perda de ipês amarelos e roxos, angicos e aroeiras, entre outras espécies de mata nativa”, afirma.
Em parceria com a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) de Dracena, o projeto Startup mantém mudas de espécies nativas em estufas, que serão levadas à campo assim que as condições do solo estiverem estabilizadas. As secas prolongadas de 2024 agravaram o problema recorrente das queimadas, que atingiu dezenas de municípios simultaneamente.
“Precisamos esperar a volta das chuvas aqui na região para garantir a qualidade do plantio, mas a tecnologia já nos ajudou a acelerar muito o processo de compreensão dos danos e programação dos reparos”, ressalta o professor.
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