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Alunos do Fundo Social celebram formatura no Palácio dos Bandeirantes

Nesta sexta-feira, dia 9, o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, estava diferente. Bexigas que, ao serem estouradas, imitavam fogos de artifício. Aplausos, homenagens, música. Era a alegria dos 487 formandos da Escola de […]

9 de agosto de 2013 3:00 pm Institucional

Nesta sexta-feira, dia 9, o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, estava diferente. Bexigas que, ao serem estouradas, imitavam fogos de artifício. Aplausos, homenagens, música. Era a alegria dos 487 formandos da Escola de Qualificação Profissional do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp). Os 33 instrutores que ministraram as aulas foram capacitados pelo Centro Paula Souza, parceiro da iniciativa.

A formatura contou com a presença do governador Geraldo Alckmin, da presidente  do Fussesp, Lu Alckmin, e da diretora superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá.
Esta é a 11ª turma da Escola. Os cursos dados nos últimos dois  meses foram os de Maquiagem, Depilação e Design de Sobrancelhas, Assistente de Cabeleireiro, Manicure e Pedicure, Encanador, Pedreiro e Assentador de Pisos e Azulejos.

A cerimônia teve discursos emocionados, como o de Gil Mário de Araújo, de 57 anos. Formado assentador de pisos e azulejos, falou à plateia sobre a felicidade de concluir a qualificação profissional. “Hoje, eu posso dizer aos meus filhos que tenho uma profissão.”

A história de Luciana Holanda Cavalcante, de 37 anos, é inusitada. Sem dinheiro para contratar um pedreiro que fizesse a reforma da casa de uma tia, resolveu arregaçar as mangas. Formou-se assentadora de pisos e azulejos e ainda estudou elétrica e hidráulica. Dedicou-se tanto que se tornou monitora de uma das turmas. “A alegria dos alunos é muito motivante”, conta.

Capacitação 

Para que essas histórias se multipliquem, o Centro Paula Souza treina os instrutores do Fundo Social que ministram aulas no interior e cede os professores que atuam na Capital. Semanalmente, são dados workshops de capacitação, com 40 horas, que apresentam a metodologia dos cursos.

Os cursos, gratuitos, são oferecidos à população em polos. Já há dez centros da área de beleza em atividade e o número deve subir para 28 no Estado. Na área da construção civil, há o polo da Água Branca e o de Pirituba, ambos na Capital, e o total também deve chegar a 28.

O público-alvo é formado pela população de baixa renda e/ou em situação de vulnerabilidade. “Com esses cursos, nós possibilitamos a inclusão social”, afirma a coordenadora técnica da Unidade de Formação Inicial e Continuada do Paula Souza, Clara Magalhães.

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