Três estudantes do curso técnico de Eletrônica integrado ao Ensino Médio da Escola Técnica Estadual (Etec) Jorge Street, em São Caetano do Sul, criaram como projeto de conclusão de curso uma bengala automatizada para ajudar […]
Crédito: Divulgação | Aparelho é preso à cintura do deficiente visual e não emite sons
Três estudantes do curso técnico de Eletrônica integrado ao Ensino Médio da Escola Técnica Estadual (Etec) Jorge Street, em São Caetano do Sul, criaram como projeto de conclusão de curso uma bengala automatizada para ajudar na locomoção dos deficientes visuais.
Utilizando uma bengala comum, ou seja, sem recursos automáticos, um microcontrolador, dois sensores ultrassônicos e dois motores vibra call – mesmo mecanismo usado em telefones celulares – os jovens aplicaram os conhecimentos do curso para criar um sistema que detecta a aproximação de obstáculos.
A bengala produz vibrações gradativas, que aumentam de acordo com a proximidade do objeto ou trecho para o qual o usuário tem de ser alertado. O deficiente leva junto ao corpo, em um cinto, um pequeno circuito eletrônico responsável por manter a bengala funcionando.
“Percebemos que o público com deficiência visual se incomodava muito com a estrutura das ruas”, explica o aluno Matheus Gabriel da Silva. Ao lado de Fernanda do Nascimento e Matheus Duarte Domingos, ele conquistou o terceiro lugar no Prêmio Eseg de 2015.
Entre os diferenciais do produto, está a ausência de estímulos sonoros. A bengala só faz ruído quando é ligada. O utensílio já foi testado por um deficiente visual e o próximo passo da pesquisa é desenvolver um sistema sem fio de interligação dos sensores.