Aluno da Fatec São Paulo estuda educação ambiental no Japão

Por acreditar que a educação e a cultura são os alicerces da preservação do meio ambiente, o estudante do curso de Hidráulica e Saneamento Ambiental da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) São Paulo, Hermès […]

22 de novembro de 2016 11:55 am Institucional

Crédito: Arquivos Pessoal | Em Kiyosato, Hermès exibe crachá da Fatec no Fórum de Educação Ambiental do Japão

Por acreditar que a educação e a cultura são os alicerces da preservação do meio ambiente, o estudante do curso de Hidráulica e Saneamento Ambiental da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) São Paulo, Hermès Suzuki, está vivenciando uma experiência que poderá lhe dar um novo olhar para a solução da crise hídrica no Brasil. Único aprovado da América Latina no concurso da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), o jovem está desde o início de outubro na província de Yamanashi para fazer um estágio de aperfeiçoamento técnico de educação ambiental e conhecer o sistema de fornecimento de água na região do Monte Fuji.

Antes de viajar, Hermès participou de um rigoroso processo de seleção, durante seis meses, que incluiu provas de redação e entrevistas em inglês e japonês. Descendente de japoneses, ele já havia morado um ano no Japão para estudar computação gráfica, em 2000, o que facilitou sua habilidade com a língua.

“Dessa vez estou conhecendo um país diferente. Geralmente, os estrangeiros querem ver a tecnologia e as tradições japonesas, mas eu estou aqui para descobrir as riquezas de um território que é 70% coberto por mata e montanhas”, afirma.

O estudante conta que quando voltar ao Brasil pretende compartilhar, por meio de palestras em escolas e faculdades públicas, todo o aprendizado que vem recebendo durante o estágio. “A escassez de água está diretamente ligada à falta de educação ambiental existente na nossa cultura”, ressalta. Segundo Hermès, os orientais preservam não só a água mas tudo que existe em torno dela. “Há uma palavra que os japoneses utilizam muito em relação à água que é ‘mamoru’ e significa ‘proteger’. Um termo sagrado, muito comum nos amuletos dos templos”, conta.

A bolsa tem duração de dois meses. Todas as despesas de viagem, hospedagem e ajuda de custo são financiadas pelo governo japonês.

Aluno da Fatec São Paulo ganha bolsa para estudar educação ambiental no Japão

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