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Estudante produz pulseira com sensor para deficientes visuais

Desenvolvida por estudante da Etec Prof. Armando Bayeux da Silva, de Rio Claro, tecnologia é complementar ao uso da bengala na identificação de obstáculos acima da linha da cintura

1 de julho de 2019 2:27 pm Etec, Fatec, Institucional

Complementar à bengala, pulseira é capaz de alertar deficientes visuais quanto à presença de obstáculos elevados l Foto: Campos Fotografia

Uma pulseira que identifica obstáculos em ruas e calçadas. Com esse trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o estudante Luan de Oliveira, da Escola Técnica Estadual (Etec) Prof. Armando Bayeux da Silva, localizada em Rio Claro, na Região de Campinas, poderá ajudar pessoas com deficiência visual a ter mais autonomia na mobilidade urbana. Aluno do curso técnico de Eletroeletrônica, Luan apresentará seu projeto nesta terça-feira (2).

Utilizada no pulso oposto ao que comanda a bengala, a peça ajuda a alertar homens e mulheres cegos quanto à presença de objetos acima da linha da cintura, como placas, telefones públicos e portões automáticos em movimento. 

“A ideia é que a pessoa tenha mais confiança para andar sozinha na rua”, explica Luan. “Obstáculos como postes, canteiros e degraus são facilmente percebidos com o uso da bengala. O objetivo é evitar acidentes com aqueles objetos que estão no caminho mas não têm contato com o chão, como uma janela aberta para a calçada, por exemplo”.

A pulseira funciona com um sensor ultrassônico que se comunica com um microcontrolador semelhante a um chip. Detectado um obstáculo à frente, a pulseira começa a vibrar mais intensamente na medida em que a pessoa se aproximar do objeto.

Luan contou com consultoria de algumas pessoas com deficiência visual, entre elas o radialista e assessor dos Direitos da Pessoa com Deficiência do município, Paulo Meyer. “Sou destro e utilizei a pulseira no braço esquerdo. Senti muita segurança ao utilizar a peça”, avalia.

Depois de formado, o estudante pretende encontrar parcerias para aprimorar e comercializar a tecnologia assistiva. “Quero melhorar o design e, principalmente, estudar a possibilidade de implantar comunicação entre o dispositivo e o celular”, projeta Luan.

“A proposta tem um mercado promissor. Desenvolvendo mais esse protótipo, com a inclusão de novas tecnologias, podemos ajudar muitas pessoas com limitações e deficiências visuais”, diz o orientador do projeto, professor Eduardo Lima.

Cultura inclusiva

Professores das Etecs e Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) incentivam estudantes a pensarem em inclusão e sustentabilidade ao elaborarem seus TCCs e projetos tecnológicos, que anualmente são destaques em feiras de ciência de todo o País.

Entre as criações recentes estão robô para auxiliar na educação de autistas, moda inclusiva, cadeira de rodas motorizada controlada por movimentos da testa, prótese de baixo custo com componentes mecânicos e eletroeletrônicos.

Nas unidades do Centro Paula Souza (CPS), a inclusão começa no processo seletivo. Já na ficha de inscrição, o candidato pode solicitar atendimento especial, como prova em braille ou ampliada, intérprete de libras ou escolha do melhor local para fazer o exame. Ao ingressar na instituição, o aluno é entrevistado para que sejam definidas as tecnologias assistivas e a metodologia de ensino adequadas. Os professores são constantemente capacitados para atender as necessidades específicas do estudante com deficiência. Nos últimos cinco anos, foram treinados cerca de 2 mil funcionários em temas como integração, práticas pedagógicas, metodologias de ensino para pessoa com deficiência, tecnologias assistivas, legislação e linguagem de sinais.

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