Software criado na Fatec Botucatu é referência em avaliação de riscos ambientais de defensivos agrícolas

Um software que permite estimar a concentração de agrotóxicos nas águas, o ARAquá, desenvolvido pelo então estudante da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Botucatu, Diego Augusto de Campos Moraes, tornou-se referência na avaliação de […]

22 de janeiro de 2015 4:55 pm Institucional

Crédito: Shutterstock | Software avalia contaminações de corpos d’ água

Um software que permite estimar a concentração de agrotóxicos nas águas, o ARAquá, desenvolvido pelo então estudante da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Botucatu, Diego Augusto de Campos Moraes, tornou-se referência na avaliação de riscos ao ambiente, tendo sido adotado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O programa permite analisar possíveis contaminações de corpos de água superficiais e subterrâneos. É disponibilizado gratuitamente no site da Embrapa Gestão Territorial para outros órgãos oficiais de controle ambiental, organizações ligadas ao meio ambiente, empresas do setor agropecuário e profissionais que trabalham com gestão ambiental.

O ARAquá foi criado em 2007 como trabalho de conclusão de curso de Diego no curso de Informática para Gestão de Negócios da Fatec, a partir de um pedido feito pela Embrapa Gestão Territorial à unidade. Hoje, a parceria envolve também a Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

“A Fatec Botucatu foi, e é, uma instituição primordial em toda a minha carreira pois me forneceu todo o conhecimento tecnológico necessário para chegar até onde cheguei”, diz Diego. Ele é mestre em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp Botucatu. Atualmente, faz doutorado sanduíche em Agronomia na Itália, nas áreas de irrigação e drenagem, e ainda participa das modificações no código fonte do software.

Diego estuda no Conselho para a Pesquisa e Experimentação em Agricultura (“Consiglio per la Ricerca e la Sperimentazione in Agricoltura”) na cidade italiana de Bari e trabalha no desenvolvimento de uma versão do ARAquá compatível com a leitura de arquivos georreferenciados (mapas).

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