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Mulheres são maioria nos cursos de Gestão e Negócios do CPS

Público feminino nesta área equivale a 64% dos matriculados nas Etecs e 52% nas Fatecs; elas também se destacam em Ambiente e Saúde, bem como Turismo, Hospitalidade e Lazer

12 de março de 2025 9:33 am Cursos, Fonte, Institucional

Cursos mais procurados por mulheres historicamente são Secretariado, Recursos Humanos e Serviços Jurídicos | Arte: Divulgação

Neste mês dedicado ao Dia Internacional da Mulher, o Centro Paula Souza (CPS) destaca a presença feminina crescente na Educação Profissional e Tecnológica (EPT) em São Paulo. Nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), as mulheres já são maioria, representando 53% das matrículas no segundo semestre de 2024. Já nas Faculdades de Tecnologia (Fatecs), o percentual é de 36%.

O protagonismo feminino recente chama atenção no eixo de Gestão e Negócios, onde elas representam 64% das matrículas nas Etecs e 52% nas Fatecs. Nos ensinos Médio e Técnico, a presença feminina é alavancada pelas carreiras de Secretariado (86%), Recursos Humanos (76%) e Serviços Jurídicos (74%). No Ensino Superior, destaque para os cursos de Gestão de Recursos Humanos (74%), Gestão de Turismo (78%) e Gestão Hospitalar (74%).

Outros eixos com forte participação feminina incluem Ambiente e Saúde (74% nas Fatecs e 78% nas Etecs), Produção Cultural e Design (72% nas Etecs), e Turismo e Hospitalidade (68% nas Fatecs e 69% nas Etecs).

Crescimento perceptível

A professora Viviane Ramalho de Azevedo, da Fatec Bragança Paulista, percebe claramente o aumento da presença feminina nas aulas que ministra nos cursos de Gestão Financeira, Gestão Empresarial, Gestão de Tecnologia da Informação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

“As meninas já são maioria em várias turmas de Finanças. É um crescimento perceptível. O mesmo ainda não ocorre em áreas ligadas à tecnologia da informação, mas creio que seja questão de tempo”, comenta, diante do índice de presença feminina nos eixos de Informação e Comunicação (32% nas Etecs e 23% nas Fatecs).

“As alunas que optam por cursos de tecnologia são muito engajadas e possuem um contato prévio com a linguagem dos computadores. O mercado recebe bem essas meninas e mulheres. É só uma questão de aumentar a conscientização dessa possibilidade”, diz a professora, que lidera grupos de troca de experiências com objetivo de alavancar a presença feminina nessas áreas.

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