Conheça projetos vencedores da 14ª Feira Tecnológica do CPS

Ganhadores foram anunciados sem ordem de classificação; entre os escolhidos estão estudantes das Etecs de Suzano, Irmã Agostina e Jaraguá, ambas da Capital

27 de março de 2023 2:49 pm Institucional, Premiação

A partir da esquerda, Sophia, Fernanda (Irmã Agostina), Fábio (Jaraguá) e Sthefany (Suzano) l Foto: Roberto Sungi

A 14ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps) anunciou nesta segunda-feira (27) os três projetos vencedores, selecionados entre dez trabalhos finalistas. A cerimônia de premiação ocorreu na sede do Centro Paula Souza (CPS), na Capital, com transmissão ao vivo pela internet – a gravação está disponível no Youtube. Ao todo, a mostra virtual contou com 50 projetos desenvolvidos por estudantes das Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais.

“Só pelo fato de trabalhar por projetos e pelo desempenho nesta feira, os estudantes já merecem nossos parabéns. Precisamos muito desse capital intelectual”, elogiou o diretor do Departamento Acadêmico Pedagógico da Unidade do Ensino Superior de Graduação (Cesu), André Braun Galvão.

“A educação por meio do desenvolvimento de projetos faz parte da história da instituição. O caráter multidisciplinar desse formato de ensinar e aprender serve para impulsionar a realização de ideias. Quando esses conhecimentos são desafiados pela avaliação crítica, além da sala de aula, os estudantes se sentem mais reconhecidos”, avaliou o coordenador da Unidade do Ensino Médio e Técnico (Cetec), Almério Melquíades Araújo.

Vencedores

Foram anunciados três vencedores, sem ordem de classificação. “Nas últimas edições não elegemos 1º, 2º e 3º lugares. Preferimos aplaudir as melhores ideias, os projetos mais bem trabalhados, finalizados ao ponto da incubação, da virada de chave para se tornar uma solução viável para o mercado absorver”, explicou a diretora do Centro de Capacitação da Cetec, Lucília Guerra.

Entre os três escolhidos, dois foram de unidades da Capital. O projeto Desenvolvimento e avaliação de macarrão instantâneo saudável sem glúten foi desenvolvido por Sophia Rodrigues Costa da Silva e Fernanda Sayuri dos Santos Tanno, com orientação da professora Gabriela de Lima Santiago, da Etec Irmã Agostina. O grupo propõe a fabricação do macarrão à base de farinha de grão de bico como alternativa aos produtos ultraprocessados existentes no mercado. “Estar entre os vencedores é uma sensação única, muito gratificante. A Feteps traz muita visibilidade ao projeto e esperamos poder dar continuidade”, comemorou Sophia.

O outro projeto da Capital foi desenvolvido na Etec Jaraguá, pelos estudantes Caio Gabriel da Silva, Ivan Olégario de Matos Júnior e Fábio Barreto de Araújo, com orientação de Jean Mendes do Nascimento. O Solar Beam: fogão solar de alta eficiência com sistema indutivo removível e retroalimentação fotovoltaica é um protótipo capaz de concentrar os raios solares para o cozimento dos alimentos. “Estou muito feliz pelo reconhecimento de tanta dedicação e esforço do grupo”, festejou Fábio.  

Da Etec de Suzano veio o projeto Eco.Ink tinta sustentável, cuja proposta é produzir pigmento para tintas, a partir do zinco proveniente de pilhas descartadas. O trabalho tem como autores Sthefany Sant’ana Nunes, Vitória Cássia Alves de Melo e Samuel dos Anjos Souza, e professor Cesar Tatari na orientação. “Participar da Feteps foi uma experiência muito especial. A Etec de Suzano tem tradição na feira e é uma honra poder representar essa excelência em projetos e pesquisa”, declarou Sthefany.

Os três grupos vencedores vão dividir R$ 10 mil em prêmios, oferecidos pelo Instituto Alair Martins (Iamar). Todos os estudantes e orientadores dos dez trabalhos finalistas ganharam credenciamento para a próxima Campus Party, que será realizada em julho.

15ª Feteps

A grande novidade da cerimônia de premiação foi o anúncio de que a próxima edição da Feteps, prevista para ocorrer ainda em 2023, voltará a ser realizada presencialmente. “É um sonho que se realiza. A experiência virtual foi muito bem-sucedida, mas a oportunidade de expor projetos no ambiente de uma feira presencial é muito importante para os estudantes receberem o feedback dos visitantes e aproveitarem para fazer network”, afirma Lucília Guerra.

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