Alunas da Etec Carlos de Campos desenvolvem sorvete para amenizar sintomas do climatério

Duas alunas do curso de Nutrição e Dietética da Escola Técnica Estadual (Etec) Carlos de Campos, na Capital, desenvolveram um sorvete com propriedades para amenizar o principal sintoma do período que antecede a menopausa: o […]

16 de janeiro de 2014 3:18 pm Etec

O projeto das estudantes Deuza Maria Antunes da Rosa e Thaiane da Silva Rios foi apresentado na Feteps 2013. / Foto – Divulgação.

Duas alunas do curso de Nutrição e Dietética da Escola Técnica Estadual (Etec) Carlos de Campos, na Capital, desenvolveram um sorvete com propriedades para amenizar o principal sintoma do período que antecede a menopausa: o calor. O projeto foi apresentado na Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps), em 2013.

O trabalho de conclusão de curso (TCC) das estudantes Deuza Maria Antunes da Rosa e Thaiane da Silva Rios tinha como tema a nutrição e o climatério. As alunas queriam saber quais propriedades nutricionais ajudariam as mulheres a reduzir, especialmente, o “fogacho”, sensação de calor que é considerada o principal sintoma do climatério.

Não é objetivo do curso que os alunos desenvolvam produtos alimentícios, mas a orientadora do TCC, a nutricionista Monica de Oliveira Costa, conta que observa um interesse muito grande dos estudantes nessa área. Em um feriado, Deuza e Thaiane começaram a testar receitas de sorvete. A primeira versão à qual Monica teve acesso foi reprovada por ter muito açúcar entre os ingredientes. “As mulheres não podem engordar nessa etapa da vida.”

Nozes e beterraba

Era preciso buscar alimentos ricos em vitaminas lipossolúveis, hidrossolúveis, fibras alimentares, cálcio, magnésio, manganês, selênio, fitoestrógeno e isoflavonas. As estudantes chegaram, então, a um preparo que leva inhame (para dar cremosidade), abóbora japonesa (que confere cor e sabor à receita) e extrato solubilizado de soja. A calda tem nozes e beterraba. A orientadora explica que 2 bolas pequenas do sorvete têm 151 calorias.

Monica provou e gostou. Ela afirma que as alunas testaram variações, com couve e calda de maracujá, por exemplo.

O projeto foi considerado tão bem sucedido que as alunas pretendem vender sua receita para uma sorveteria.

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