Fatec Indaiatuba vence maratona de programação AngelHack no Rio de Janeiro

Gustavo Seibel, Felipe Baptista e Gustavo Quirino Ferreira, alunos do curso de Análise de Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) de Indaiatuba foram os grandes vencedores do AngelHack, na edição realizada na cidade […]

8 de julho de 2016 4:47 pm Institucional

Crédito: Arquivo Pessoal | Aplicativo vencedor do AngelHack foi desenvolvido em código aberto, durante a maratona

Gustavo Seibel, Felipe Baptista e Gustavo Quirino Ferreira, alunos do curso de Análise de Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) de Indaiatuba foram os grandes vencedores do AngelHack, na edição realizada na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 25 e 26 de junho.

O evento é considerado a maior maratona internacional de hackathons. A palavra inglesa refere-se a encontros que reúnem programadores, designers e profissionais de desenvolvimento de softwares. Em 2016, Rio de Janeiro e São Paulo estão entre as 36 cidades do mundo que recebem o encontro.

A iniciativa dessa edição resulta da parceria da AngelHack internacional com o IBM THINKLab. A participação é aberta a estudantes e profissionais das áreas de programação, design e comunicação.

O objetivo da competição é criar e programar aplicativos voltados ao bem social, pesquisa ou inovação.
Os grupos têm até 30 horas para entregar um protótipo de projeto sob a supervisão de mentores do AngelHack. O foco desse ano foi o uso de ferramentas de computação cognitiva.

Internet das coisas

A equipe da Fatec Indaiatuba ganhou o primeiro lugar geral na edição carioca com o aplicativo ‎IHTD, sigla para a expressão em inglês Integrated Health Tracking & Diagnosis, ou Sistema Integrado de Rastreamento e Diagnósticos, orientado pelo professor Michel Munhoz. O dispositivo possibilita monitorar pacientes via smartphones ou computadores. A ideia é facilitar o trabalho de médicos e enfermeiros.

O sistema faz a coleta dos níveis de umidade, temperatura e irritabilidade dos enfermos por meio de sensores ligados ao leito. As informações são enviadas a um banco de dados que pode ser acessado remotamente em forma de alertas e gráficos. “Toda vez que um paciente se mexe na cama, por exemplo, o aplicativo avisa”, explica Munhoz.

Outra funcionalidade seria o controle da medicação. “O médico pode saber pelo celular se o remédio prescrito para baixar a temperatura está surtindo efeito”, informa o coordenador. Além disso, se o doente atingir níveis críticos e o aplicativo não tiver sido checado, o sistema envia um SMS.

O aplicativo foi desenvolvido a partir do conceito internet das coisas, termo utilizado para se referir à conexão entre diversos dispositivos usados no dia-a-dia conectados à internet, como eletrodomésticos e meios de transporte. “Outra vantagem do programa para a hospitais públicos está no baixo custo. Desenvolvemos em opensource”, completa Munhoz, referindo-se ao fato de o aplicativo ter código aberto.

Rumo ao Vale do Silício

As equipes que se destacaram na maratona, como o grupo da Fatec, vão participar do AngelHack’s HACKcelerator Program, um programa de aceleração de projetos a distância que conecta os participantes a desenvolvedores, líderes e empreendedores experientes com duração de 12 semanas. Após esse período, os melhores projetos serão levados para participar de uma mostra no Vale do Silício, nos Estados Unidos.

Confira vídeos sobre a maratona no Rio de Janeiro no canal do evento do Youtube Parte 1 e Parte 2.

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