Fatec cria sistema para evitar que residências fiquem sem energia

Especialmente no verão, quando são mais comuns as tempestades, muita gente fica sem energia elétrica em casa e enfrenta os transtornos dos aparelhos domésticos que são danificados, dos alimentos que descongelam quando a geladeira fica […]

6 de fevereiro de 2017 3:07 pm Institucional

Crédito: Divulgação | Thiago e Karina durante apresentação de seu projeto

Especialmente no verão, quando são mais comuns as tempestades, muita gente fica sem energia elétrica em casa e enfrenta os transtornos dos aparelhos domésticos que são danificados, dos alimentos que descongelam quando a geladeira fica desligada, das horas sem poder tomar banho quente. Para que esses episódios deixem de acontecer, dois alunos da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) São Bernardo do Campo imaginaram um sistema que faz o gerenciamento da energia de uma residência automaticamente, evitando que seus moradores fiquem sem abastecimento e permitindo a redução dos custos.

O trabalho de conclusão de curso Automação de Comutação Energética prevê que o usuário tenha duas fontes de energia para sua casa. Uma delas é a energia elétrica, fornecida por uma concessionária, e a outra, uma fonte alternativa, que pode ser solar, eólica ou a gerada por biomassa.

Essas duas fontes alimentam o sistema, mas não ao mesmo tempo. O modelo criado pelos estudantes permite a leitura constante das condições de energia e aciona a fonte alternativa sempre que for necessário. Isso pode ocorrer quando o fornecimento de energia elétrica é interrompido ou quando as baterias da fonte alternativa estão carregadas e podem substituir a fonte principal. Por exemplo, se uma residência tem a energia solar como alternativa, toda vez que o sistema acionar essa segunda fonte, o usuário economiza e deixa de pagar pela energia elétrica.

Gerenciamento

Karina Avelino da Silva e Thiago da Silva Braga, que concluíram o curso superior tecnológico de Automação Industrial em 2016, alertam que seu projeto não visa a geração de energia, mas o gerenciamento dessas duas fontes.

A ideia surgiu de uma experiência que Karina conheceu trabalhando em uma indústria, que contava com energia elétrica e energia a vapor. “Se funciona na indústria, por que não daria certo algo parecido em casa?”, pergunta a estudante, relembrando os questionamentos que deram início ao trabalho.

Thiago calcula que o sistema – em uma residência o painel ocuparia um espaço de aproximadamente 70 X 40 centímetros – teria o custo de cerca de R$ 1.400. Ele e Karina estudam agora a viabilidade econômica do projeto e já encaminharam um pedido de patente para seu trabalho.

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