Nove Etecs desocupadas calculam prejuízos após retomada dos prédios

Nove Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) foram desocupadas de quinta-feira para sexta-feira, 13. São elas: Etec São Paulo, no Bom Retiro, conhecida como Etesp; Etec Prof. Basilides de Godoy, na Vila Leopoldina; Etec Jaraguá; Etec Prof. […]

13 de maio de 2016 10:00 am Institucional

Crédito: Divulgação | Ocupantes danificaram móveis e equipamentos da Etec Prof. Basilides de Godoy, além de furtarem HDs

Nove Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) foram desocupadas de quinta-feira para sexta-feira, 13. São elas: Etec São Paulo, no Bom Retiro, conhecida como Etesp; Etec Prof. Basilides de Godoy, na Vila Leopoldina; Etec Jaraguá; Etec Prof. Horácio Augusto da Silveira, na Vila Guilherme; Etec Zona Sul, no Jardim São Luís; de Pirituba; Etec Albert Einstein, na Casa Verde; Etec Paulistano, na Freguesia do Ó; e de Etec Taubaté. Numa apuração apenas inicial, já foram computados mais de R$ 120 mil em prejuízos ao patrimônio de duas dessas unidades tomadas e da sede administrativa da instituição.

Além dos estragos a mobiliário e instalações, à central de telefonia e ao circuito de câmeras, na Etec Prof. Basilides de Godoy os ocupantes levaram hard disks (HDs) com o banco de dados de mais de 30 mil alunos que já passaram pela escola.

Ocupada por quase duas semanas, a Etesp teve portas arrombadas, fechaduras e móveis danificados, estragos na alvenaria, encanamento e até em materiais usados pelos alunos. Os ocupantes invadiram a sala do diretor, abriram sua caixa de correio eletrônico e imprimiram uma pilha de emails. Alguns documentos já haviam sido rasurados e jogados pela janela na quarta-feira.

Nas Etecs Horácio Augusto da Silveira, de Pirituba, Paulistano e de Taubaté, não foram registrados danos decorrentes das ocupações. As Etecs Zona Sul e Jaraguá ainda não oncluíram a perícia do patrimônio. Além dos prejuízos materiais, o atraso do calendário escolar obrigará as unidades a fazerem reposição de aulas. Estudam nas Etecs desocupadas nesta sexta-feira mais de 11 mil alunos.

O Centro Paula Souza reconhece o direito às reivindicações, mas informa que elas já foram atendidas. A partir de agosto, as Etecs que ainda não serviam refeição e têm alunos estudando em tempo integral passarão a distribuir almoço. Mesmo assim, a instituição tem se reunido com grêmios estudantis das Etecs para continuar o diálogo.

O Centro Paula Souza lamenta que um pequeno grupo se oponha à vontade da maioria de alunos que querem continuar a estudar. Lamenta ainda os atos de vandalismo praticados nas unidades invadidas e na sede administrativa, que ficou ocupada por oito dias.

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