Jardim vertical é alternativa para gastar pouco dinheiro, tempo e espaço

Três alunas da Escola Técnica Estadual (Etec) Martinho de Ciero, em Itu, desenvolveram para seu projeto de conclusão de curso técnico de Paisagismo uma alternativa para quem quer ter um jardim bonito em casa, mas […]

17 de fevereiro de 2016 3:59 pm Institucional

Crédito: Divulgação | Painel foi implantado na parede externa da Etec

Três alunas da Escola Técnica Estadual (Etec) Martinho de Ciero, em Itu, desenvolveram para seu projeto de conclusão de curso técnico de Paisagismo uma alternativa para quem quer ter um jardim bonito em casa, mas não tem nem muito tempo para cuidar das plantas nem muito espaço disponível. O jardim vertical é também barato, pois utiliza material reciclável em sua composição.

Instalado em uma das paredes da Etec, o jardim criado pelas estudantes Josilma Aparecida da Silva, Nayara Zarelli, Rafaela Martins, Alexandra Araújo e Dulcinéia Cobra, com orientação da professora Walkiria Maria Sturem Vecchi Leis, foi montado com suculentas –  um tipo de planta que necessita de pouca água e pode ficar o dia inteiro exposta ao sol. O projeto foi premiado na 9ª edição da Feira Tecnológica do Centro Paula Souza, em 2015.

“Muita gente não tem tempo nem habilidade para fazer um jardim, mas esse modelo pode ser construído por qualquer pessoa, até mesmo por aquelas que moram sozinhas”, explica Josilma. Segundo a aluna, basta regar as suculentas uma vez por semana. A estrutura pode ser montada em pequenas áreas, como varandas de apartamentos. Uma das vantagens do jardim, além da função estética, é diminuir a temperatura interna dos ambientes.

Os suportes das plantas foram montados com estrados de madeira, os pallets. Já a fonte, que tem a função de receber a água das plantas, foi feita com pedras doadas por marmorarias. Isso fez com que o projeto paisagístico das alunas custasse em torno de R$ 400. O projeto inteiro, incluindo alterações no entorno, mede cerca de 70 metros quadrados.

A manutenção também é barata. É preciso pouca água, pois a rega das plantas de cima escorre para as que estão na parte inferior. “É possível ainda fazer uma horta embaixo dessa estrutura, para aproveitar o recurso hídrico”, diz Josilma. “O maior cuidado é não instalar direto na parede, para não causar infiltração.”

Mão na massa

Cerca de 15 tipos de jardins ocupam o pátio da Etec Martinho de Ciero. Implantado há cerca de três anos, o projeto de um campo experimental para o ensino de paisagismo na escola pretende permitir que os alunos desenvolvam na prática os conhecimentos adquiridos em aula e saiam mais preparados para as exigências do mercado. Os alunos são apresentados à proposta já no primeiro semestre e trabalham sobre ele durante todo o curso.
“Estamos montando uma mostra com diferentes tipos de jardim, em busca de uma formação mais completa dos alunos, em um projeto interdisciplinar”, explica Walkiria Leis. A ideia é, ao mesmo tempo, permitir que os estudantes coloquem a mão na massa e tenham contato com tendências diversas de paisagismo, dos modelos mais clássicos aos mais modernos, aproveitando cerca de 5 mil metros quadrados de área disponível.

Jardim vertical é alternativa para gastar pouco dinheiro, tempo e espaço

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