Etecs e Fatecs investem na profissionalização de pessoas com deficiência

Em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro, o Centro Paula Souza (CPS) apresenta um balanço das ações que fazem da instituição um modelo para inclusão dos deficientes no […]

1 de dezembro de 2016 3:47 pm Institucional

Crédito: Gastão Guedes | Aluno de Etec utiliza scanner que transforma arquivo de texto em áudio

Em homenagem ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro, o Centro Paula Souza (CPS) apresenta um balanço das ações que fazem da instituição um modelo para inclusão dos deficientes no mercado de trabalho.

Nas Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais são atendidos atualmente 375 alunos que apresentam algum tipo de deficiência física, intelectual, visual, auditiva ou múltipla, em 165 das 286 Etecs e Fatecs em todo o Estado.

O Centro Paula Souza investiu nos últimos anos mais de R$ 600 mil na compra de móveis e equipamentos para auxiliar os estudantes com deficiência na sala de aula e nos estudos extraclasse. São diversos aparelhos, como lupas eletrônicas, leitores de texto digitais, scanners especiais e máquinas de escrever em braille, além de carteiras adaptadas para cadeira de rodas.

“O deficiente recebe tratamento especializado por professores capacitados que dispõem de tecnologia assistiva de última geração, oferecendo boa condição de aprendizagem e maior autonomia para o aluno”, afirma a assessora de Inclusão da Pessoa com Deficiência do Centro Paula Souza, Alessandra Costa.

Cultura inclusiva

A inclusão começa no processo seletivo. Na ficha de inscrição, o candidato pode solicitar atendimento diferenciado, como prova em braille ou ampliada, intérprete de libras ou escolha do melhor local
para fazer o exame.

Ao ingressar na instituição, o aluno é entrevistado para que sejam definidas as tecnologias assistivas e a metodologia de ensino adequada. Os professores são constantemente capacitados para atender necessidades específicas do estudante com deficiência.

Nos últimos cinco anos, foram treinados cerca de 2 mil funcionários em temas como integração,
práticas pedagógicas, metodologias de ensino para pessoa com deficiência, tecnologias assistivas, legislação e linguagem de sinais.

A cultura inclusiva também está presente na rotina dos demais alunos da instituição, com seus projetos tecnológicos que todos os anos são destaque em feiras de ciência de todo o País. As iniciativas abordam de aplicativos de celular para facilitar a vida de deficientes visuais, passando por robô para auxiliar na educação de autistas, moda inclusiva, cadeira de rodas motorizada controlada por movimentos da testa, prótese de baixo custo com componentes mecânicos e eletroeletrônicos, entre diversas outras invenções.

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