Ensino integrado das Etecs receberá marmitex a partir do segundo semestre

O Centro Paula Souza vai disponibilizar almoço para todos os alunos de Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) que estudam em período integral e ainda não recebem a refeição. A alimentação escolar do tipo marmitex começará a […]

6 de maio de 2016 9:48 am Institucional

Crédito: Divulgação | Veja infográfico e post com perguntas e respostas sobre o funcionamento da merenda no Tumblr

O Centro Paula Souza vai disponibilizar almoço para todos os alunos de Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) que estudam em período integral e ainda não recebem a refeição. A alimentação escolar do tipo marmitex começará a ser distribuída no segundo semestre de 2016 até que todas as unidades estejam adaptadas para o preparo e distribuição de refeições. A medida vai beneficiar 20 mil alunos de 65 escolas. Veja infográfico e post com perguntas e respostas sobre o funcionamento da merenda no Tumblr.

Atualmente, esses estudantes já recebem dois lanches nos intervalos. Agora poderão optar entre continuar a receber essa merenda pela manhã e à tarde ou receber uma refeição na hora do almoço. A instituição deu duas alternativas porque muitos alunos, especialmente no interior do Estado, preferem almoçar em casa ou levar a própria refeição para as escolas, que têm infraestrutura para aquecimento de alimentos. Ainda não foi definido se o almoço será do tipo marmitex ou servido em esquema de bandejão.

O Centro Paula Souza está enviando formulários às escolas para que façam o cadastramento da opção dos estudantes – dois lanches ou almoço. Atualmente, 93% das escolas técnicas oferecem ao menos um curso integrado. São 52 mil estudantes matriculados no Ensino Técnico Integrado ao Médio, que estudam nos dois períodos e saem formados com dois diplomas.

Todas as Etecs oferecem algum tipo de alimentação a seus alunos. Em 144 delas, ou quase 70%, já são servidas refeições completas. As unidades construídas nos últimos anos já são adaptadas para o armazenamento e preparo de alimentos, mas ainda existem escolas que requerem reformas para passar da oferta de merenda seca para refeição. Em muitos casos há impedimentos que a instituição vem tentando contornar, como edifícios tombados e prédios antigos sem espaço para cozinha e refeitório. Para 2016, dez escolas migrarão da merenda seca para a refeição. Até o final de 2018, todas as demais passarão a atender os estudantes com refeições.

Importante lembrar que a gestão da merenda escolar é tripartite – de responsabilidade dos governos federal, estaduais e municipais. O repasse feito pela União para merenda não é atualizado desde 2009 (Resolução 67/2009). Ou seja, há sete anos, o governo federal repassa os mesmos R$ 0,30 para todos os Estados e Prefeituras brasileiros, diante de uma inflação acumulada de 53,37%. Nesse cenário, o Governo do Estado de São Paulo vem se empenhando junto com as prefeituras para garantir a alimentação de seus alunos. São Paulo é o único Estado da federação que suplementa os recursos destinados aos municípios para a merenda.

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