Conectar médicos e pacientes por meio de informações disponíveis 24 horas por dia é a ideia do Medical Health System (MHC), um aplicativo pensado pelo estudante Gabriel Sávio, do curso superior tecnológico de Mecânica – […]
Crédito: Divulgação | Gabriel Sávio e Thaís Gesto (centro) durante entrega do prêmio Desafio Inova 2016
Conectar médicos e pacientes por meio de informações disponíveis 24 horas por dia é a ideia do Medical Health System (MHC), um aplicativo pensado pelo estudante Gabriel Sávio, do curso superior tecnológico de Mecânica – Modalidade Projetos, da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) São Paulo. O trabalho venceu o Desafio Inova 2016.
Inspirado por suas próprias experiências médicas e por sua vocação para desenvolver projetos, ele se uniu à biomédica Thaís Gesto para criar um software acessível tanto para o especialista quanto para o usuário. O estudante propõe que, para os médicos, o uso do software seja pago, conforme o retorno obtido na fidelização de novos pacientes. O profissional poderá consultar online todo o histórico hospitalar e clínico.
Para o usuário comum, o app será gratuito. Lá, ele poderá armazenar informações sobre seu estado de saúde, agendar consultas médicas, controlar medicações e ter acesso ao prontuário atualizado, com dados de todas as especialidades, além de tecnologia em big data que promete antecipar riscos de doenças.
“Funcionando plenamente, o MHC vai ajudar na prevenção de doenças a partir do registro regular dos hábitos do paciente”, acredita Gabriel. Segundo o estudante, a intenção é melhorar a experiência do usuário, estimulando seu protagonismo e controle das informações sobre sua saúde. “Isso contribui para diagnósticos mais precisos e diminui a possibilidade de erros médicos”, acredita Gabriel.
Incubadora
Para chegar ao prêmio no Desafio Inova, Gabriel e Thaís contaram com a ajuda da professora Rita Nunes de Souza da Luz, agente local de inovação da Agência Inova. O próximo passo é buscar oportunidades para os empreendedores em uma incubadora de startups e tirar o aplicativo do papel.
“Nós estamos em férias, mas continuamos conversando. O que queremos é ter o ambiente propício para que o projeto continue se desenvolvendo e que obtenha know-how de negócios”, diz a professora. Além de apoio na área tecnológica, os futuros empresários buscam investidores para bancar o aplicativo.